Quais os fatores de risco para dependência química?
10/06/2022
O uso de drogas se dá em pessoas de diferentes faixas etárias. Diante disso, surge a seguinte pergunta: quais os fatores de risco para dependência química? O que pode contribuir para o desenvolvimento deste grave problema?
Nesse texto, nós vamos falar sobre essas e outras questões importantes relacionadas ao consumo excessivo de drogas, incluindo os sintomas de um indivíduo em situação de dependência química e quais as complicações que isso pode causar.
Continue para saber mais. Boa leitura!
Fatores de risco para dependência química
Para explicar com clareza quais os fatores de risco para dependência química, será necessário separá-los em três grupos, a saber: fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Isso ocorre porque a dependência química é um problema com múltiplas causas. Influências de diversas formas e origens podem desencadear a dependência em substâncias nocivas para a saúde humana. Saiba mais sobre isso nos tópicos a seguir.
Biológicos
É importante entender que qualquer ser humano é passível de desenvolver a dependência química, pois os efeitos alteram o padrão de comportamento de certas células cerebrais. Por isso, alguns podem ficar dependentes logo no primeiro uso de algumas substâncias.
O Sistema Nervoso Central libera hormônios responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Esses hormônios são ativados mediante estímulos, um deles é a presença de substâncias químicas. É por esse motivo que os usuários de drogas experimentam prazer durante a drogadição.
Com o uso frequente, o cérebro “entende” que o corpo humano só pode ficar bem em meio a presença de drogas no organismo. Logo, o processo natural das atividades cerebrais constitui um fator de risco para a dependência química.
Psicológicos
Com a liberação de hormônios do bem-estar pelo consumo de drogas, o adicto constrói a falsa ideia de que só será aliviado de pressões emocionais por meio do consumo de substâncias químicas. Diante disso, a drogadição se torna um artifício de fuga para se livrar de ansiedades e frustrações, por exemplo.
O tratamento psicoterápico age justamente nessa questão, trabalhando a mente do indivíduo para que ele identifique outras maneiras de lidar com os problemas da vida sem ser pela via das drogas.
Sociais
Embora todos tenham consciência dos riscos e danos provocados pelo consumo de álcool e outras drogas, ainda não há uma política pública de saúde para cuidar dessa questão. Hoje em dia, o acesso a essas substâncias é muito fácil, com possibilidade de aquisição por qualquer pessoa.
Além disso, as drogas funcionam como um subterfúgio para a fuga de responsabilidades, para a inserção em certos grupos sociais, para a sensação de libertação, entre muitas outras razões.
Quando a sociedade, como um todo, souber quais os fatores de risco para dependência química, talvez, uma providência poderá ser tomada para minimizar o fator social, pelo menos.
Quais os sintomas de um dependente químico?
Quando a pessoa começa a fazer uso de drogas, ela pode esconder o consumo por algum tempo. Por isso, é comum os outros não perceberem que o amigo ou familiar está usando drogas. Mas quando a drogadição se torna uma dependência química, o indivíduo apresenta os seguintes sintomas:
- Comportamento agressivo e frequentes estados de irritabilidade;
- Dificuldades financeiras, devido ao uso de drogas;
- Desleixo com a aparência e ausência de higiene pessoal;
- Ausência de responsabilidades e faltas em compromissos importantes;
- Mudança radical na rotina;
- Sintomas fisiológicos, como insônia, fadiga, náuseas, perda do apetite, vômito etc.;
- Isolamento social.
A dependência química pode gerar complicações?
Sim. A dependência química pode funcionar como um vetor para doenças como Hepatite C e HIV diante de compartilhamento de seringas nos casos de drogas injetáveis. Substâncias que são fumáveis, podem desencadear problemas respiratórios, como neoplasias e enfisemas.
O uso abusivo e frequente de substâncias químicas ainda pode gerar cirrose, transtornos comportamentais, desnutrição, insuficiência hepática e renal, complicações no coração e comprometimento cerebral.
Existe cura para a dependência química?
Há quem diga que a dependência química não tem cura devido a mudanças no padrão das atividades cerebrais. No entanto, além da utilização de medicações durante o tratamento da dependência, há o fato de que cada caso se diferencia do outro.
Logo, há indivíduos que ao se tratarem, nunca mais retornam para o mundo das drogas. Por outro lado, há pessoas que podem ter uma recaída se não se cuidarem efetivamente.
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