Síndrome do Pânico: o que é? Como buscar ajuda?

Síndrome do Pânico: o que é? Como buscar ajuda?

tratamento pânico, no entanto, até que as pessoas cheguem a eles, muitas vezes acabam sofrendo muito com este transtorno.

É válido saber que a síndrome do pânico é uma condição totalmente associada a crises bem repentinas de ansiedade aguda, esse processo é marcado por medo e desesperança, sendo associadas a sintomas emocionais e físicos.

A síndrome ou mesmo o transtorno do pânico é realmente uma doença que se caracteriza justamente por ser repentina, além de inesperada e inexplicável de crises de ansiedade aguda associadas aos sintomas emocionais e físicos, eles podem atingir intensidade de até 10 minutos.

Durante esse período do ataque, o indivíduo experimenta uma sensação nítida de que vai morrer ou mesmo que perdeu o controle sobre si e irá enlouquecer.

Lembrando que a primeira crise pode ocorrer a qualquer momento e com qualquer idade, entretanto, costuma manifestar-se na adolescência ou mesmo no início da idade adulta, tudo sem motivos aparentes.

Esse episódio pode repetir-se de forma aleatória por várias vezes no mesmo dia ou mesmo demorar semanas, meses ou mesmo anos para surgir novamente, além do mais, pode ocorrer durante o sono.

Entenda como ocorre esse processo, e quais são as formas de buscar ajuda e lidar da melhor maneira possível com um possível diagnóstico!

Sobre o tratamento ansiedade e como lidar com as crises

Antes de lidar com o tratamento ansiedade, é importante saber que as crises acontecem quando menos se espera, muitas vezes não há um aviso de como isso ocorrerá.

O que acontece é que há um estado de tensão e ansiedade que ajudam a desenvolver outras fobias.

Uma das fobias mais comuns é justamente a agorafobia, que também é um distúrbio da ansiedade completamente marcado pelo temor que o indivíduo tem de encontrar-se em lugares e espaços abertos com muita gente ou mesmo em locais fechados.

Veja que esse transtorno do pânico tende a atingir mais as mulheres do que os próprios homens.

E isso ocorre porque há maior sensibilização das estruturas cerebrais devido a flutuação hormonal, isto porque a incidência de pânico aumenta durante o período fértil.

Conheça e entenda melhor os sintomas

Apesar de começar de repente, esse quadro apresenta ao menos quatro dos sintomas a seguir:

  • Medo de enlouquecer e perder o controle;
  • Medo de morrer;
  • Dor ou desconforto no peito que frequentemente podem ser confundidos com sinais de infarto;
  • Palpitações e taquicardia;
  • Sudorese;
  • Náuseas;
  • Desconforto abdominal;
  • Muitas tonturas ou vertigens;
  • Ondas de calafrios e calor;
  • Formigamentos e adormecimento;
  • Sensação de falta de ar e de sufocamento;
  • Estremecimentos, tremores e abalos.
  • Com certa frequência os portadores dessa síndrome apresentam alguns quadros de depressão;
  • Despersonalização: onde há a impressão de desligamento total do mundo exterior, onde a pessoa se sente como se estivesse em um sonho.
  • Desrealização: distorção total da visão de mundo e de si mesmo, o que impede de diferenciar a realidade da fantasia.

Entenda as causas da síndrome do pânico

De fato, não há esclarecimento sobre as causas do transtorno do pânico, no entanto, acredita-se que há fatores ambientais e genéticos, uso abusivo de medicamentos, estresse acentuado, álcool e drogas capazes de ajudar no aparecimento desse quadro.

Veja como o diagnóstico de síndrome do pânico é feito

Na verdade, o diagnóstico do transtorno do pânico obedece a critérios bem definidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Logo, uma crise isolada ou mesmo uma reação de medo intenso principalmente diante de ameaças reais não constituem em eventos suficientes para que o diagnóstico da doença seja feito.

As crises precisam e devem ser recorrentes, provocando modificações no comportamento e interferem negativamente no estilo de vida dos próprios pacientes.

É super importante o estabelecimento do diagnóstico diferencial com outras doenças que tendem a apresentar sintomas semelhantes, entre elas: ataques cardíacos, hipertireoidismo, epilepsia e hipoglicemia, por exemplo.

Tratamento da síndrome do pânico

O tratamento pânico acaba por incluir a prescrição de medicamentos especializados, são antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) aliados com a psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.

Saiba que essa terapia acaba usando a exposição a situações capazes de provocar pânico de forma sistemática, gradual, progressiva e controlada, até que aconteça a dessensibilização perante o agente agressor.

Em geral, a medicação precisa e deve ser mantida por períodos um pouco mais longos e descontinuada progressivamente principalmente por causa do risco de recaídas.

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